Faaaaaala Galera!
Eu sei que durante as férias não existe a desculpa “estou sem tempo”, por isso não será essa a minha. Não tenho escrito porque a inspiração não vem. Mas assim que o Êne Coisas estiver atualizado vocês saberão de alguma forma.
Bom galera, 2011 chegou e minha vida ta uma bagunça, mas é aquela bagunça boa. Vida de universitário agora. Dia 21 de fevereiro começam as minhas aulas e deixarei a cidade onde vivo atualmente, Paraíba do Sul. Sim, pode rir e falar “Nooossa que fim de mundo”, pois era exatamente esse o meu pensamento quando vim pra cá. Vim do Rio, de um condomínio para outro. Cheguei aqui e me deram a notícia “mudamos”. Eu tinha 9 anos, não me despedi dos meus amiguinhos, então isso pra mim foi bem pesado. Eu só sabia chorar, ficar triste, não gostava do colégio novo e a galera de lá já tinha um grupinho.
Minha mãe me dava muita força. Lembro do primeiro dia de aula na 4ª série no colégio novo. Antes de entrar, minha mãe me levou em uma lanchonete que tinha em frente e comprou minha merenda, me deu vários beijos e ficou me olhando entrar no colégio, todo torto e enrolado, mas pra ela eu era o mais lindo de todos.
Cresci nesse lugar que achava que era o fim do mundo. Mas sendo fim do mundo ou não, agradeço por ter vindo parar aqui. Morei em uma casa alugada enquanto a minha atual não ficava pronta e do lado e em cima moravam moleques que iam ficar no coração pra sempre. Eu tinha muita vergonha. Minha mãe que perguntou pra eles se eles queriam brincar comigo. Hahaha. Brincamos do jogo Detetive e no final de tudo eu ainda cai na escada (só pra eles ficarem com uma lembrança boa de mim ;] ), mas da um desconto estava chovendo e a escada tava molhada.
Os moleques sempre me pegavam em piadas de duplo sentido, eles ficavam rindo e eu boiava. Mas com o tempo fui aprendendo e acho que se não fosse por eles, hoje poderiam me xingar que eu não ia entender. Crescemos juntos e hoje uns trabalham, outros estão na facul, outros morando longe, mas o contato e a amizade estão firmes.
E sobre os grupinhos que tinham no colégio... Acho que eu entrei
No meu caso o meu “até logo” é porque estou de mudança pro Rio de janeiro (de volta a terra natal), rumo a faculdade. O meu “até logo” vai pra pros meus amigos que também estão dando “até logo” pras suas coisas, vai pro colégio (principal cenário da série), pra minha casa onde amadureci por dentro e por fora, pro meu armário, pra minha mesa do computador, pro meu vídeo game que não funciona, pra sala da minha casa que foi o meu quarto durante anos e pra essa cidade que apesar de ficar no fim do mundo me fez muito feliz.
Mas não posso falar que sou a pessoa mais feliz do mundo por estar entrando em uma faculdade. Foram anos de ralação pra esse momento, mas ele não estará completo. Não haverá preocupação com grupinhos, nem novidade na mudança. Mas não é esse o problema, e sim porque não haverá lanchonete na frente pra compra da merenda e o principal... Não haverá mãe pra comprar a merenda, nem dar vários beijinhos, nem pra ficar olhando o filho que ainda continua torto e enrolado entrar na faculdade. Ai vemos que realmente não é uma série de TV e sim a vida real. E por isso escrevi isso, porque foram os meus amigos e minha família que me ajudaram a enfrentar o mundo e por isso um “até logo”, porque ainda preciso deles pra continuar.
Galeraaaa, por hoje é isso. Sei que ficou meio nostálgico, mas é porque tava guardado lá dentro do peito, precisava sair. =D
A qualquer momento novas postagens..
Abraçooos e até logo!
Aaaaah, segue lá: @yurirhaian