sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"até logo"

Faaaaaala Galera!

Eu sei que durante as férias não existe a desculpa “estou sem tempo”, por isso não será essa a minha. Não tenho escrito porque a inspiração não vem. Mas assim que o Êne Coisas estiver atualizado vocês saberão de alguma forma.

Bom galera, 2011 chegou e minha vida ta uma bagunça, mas é aquela bagunça boa. Vida de universitário agora. Dia 21 de fevereiro começam as minhas aulas e deixarei a cidade onde vivo atualmente, Paraíba do Sul. Sim, pode rir e falar “Nooossa que fim de mundo”, pois era exatamente esse o meu pensamento quando vim pra cá. Vim do Rio, de um condomínio para outro. Cheguei aqui e me deram a notícia “mudamos”. Eu tinha 9 anos, não me despedi dos meus amiguinhos, então isso pra mim foi bem pesado. Eu só sabia chorar, ficar triste, não gostava do colégio novo e a galera de lá já tinha um grupinho.

Minha mãe me dava muita força. Lembro do primeiro dia de aula na 4ª série no colégio novo. Antes de entrar, minha mãe me levou em uma lanchonete que tinha em frente e comprou minha merenda, me deu vários beijos e ficou me olhando entrar no colégio, todo torto e enrolado, mas pra ela eu era o mais lindo de todos.

Cresci nesse lugar que achava que era o fim do mundo. Mas sendo fim do mundo ou não, agradeço por ter vindo parar aqui. Morei em uma casa alugada enquanto a minha atual não ficava pronta e do lado e em cima moravam moleques que iam ficar no coração pra sempre. Eu tinha muita vergonha. Minha mãe que perguntou pra eles se eles queriam brincar comigo. Hahaha. Brincamos do jogo Detetive e no final de tudo eu ainda cai na escada (só pra eles ficarem com uma lembrança boa de mim ;] ), mas da um desconto estava chovendo e a escada tava molhada.

Os moleques sempre me pegavam em piadas de duplo sentido, eles ficavam rindo e eu boiava. Mas com o tempo fui aprendendo e acho que se não fosse por eles, hoje poderiam me xingar que eu não ia entender. Crescemos juntos e hoje uns trabalham, outros estão na facul, outros morando longe, mas o contato e a amizade estão firmes.

E sobre os grupinhos que tinham no colégio... Acho que eu entrei em todos. Formei vários amigos. Sempre falei que parecia séria de TV americana, cada ano era uma nova temporada. Cheguei a temporada que finalmente achei a mulher da minha vida e esse ano estamos fazendo 3 anos juntos. Tiveram temporadas que as meninas brigavam sempre, outras que as mesmas meninas eram amigas que nunca iriam se separar. Temporadas que rolava preocupação com nota, outras que a preocupação era com gincana, novos personagens chegavam e outros iam embora, temporadas que o romance pairava no ar, temporadas que alguns personagens tinham problemas com a família, sofriam perdas. E foi desse jeito que chegamos a temporada final. Enfim, foram 8 temporadas de muito riso, choro, gargalhada, raiva, ódio e o principal, muita, mas muuuita amizade. A última temporada foi tensa (kkk), novos bordões, novos desafios (talvez um dos mais difíceis), piadas aflorando e cada vez mais sem graça e no final de tudo vem o sucesso dos personagens, o sucesso tão esperado desde a 1ª temporada e o choque..Isso não é uma série americana. A despedida é chata, mas um dia ela chega, mas não significa um adeus. É só um “até logo”.

No meu caso o meu “até logo” é porque estou de mudança pro Rio de janeiro (de volta a terra natal), rumo a faculdade. O meu “até logo” vai pra pros meus amigos que também estão dando “até logo” pras suas coisas, vai pro colégio (principal cenário da série), pra minha casa onde amadureci por dentro e por fora, pro meu armário, pra minha mesa do computador, pro meu vídeo game que não funciona, pra sala da minha casa que foi o meu quarto durante anos e pra essa cidade que apesar de ficar no fim do mundo me fez muito feliz.

Mas não posso falar que sou a pessoa mais feliz do mundo por estar entrando em uma faculdade. Foram anos de ralação pra esse momento, mas ele não estará completo. Não haverá preocupação com grupinhos, nem novidade na mudança. Mas não é esse o problema, e sim porque não haverá lanchonete na frente pra compra da merenda e o principal... Não haverá mãe pra comprar a merenda, nem dar vários beijinhos, nem pra ficar olhando o filho que ainda continua torto e enrolado entrar na faculdade. Ai vemos que realmente não é uma série de TV e sim a vida real. E por isso escrevi isso, porque foram os meus amigos e minha família que me ajudaram a enfrentar o mundo e por isso um “até logo”, porque ainda preciso deles pra continuar.

Galeraaaa, por hoje é isso. Sei que ficou meio nostálgico, mas é porque tava guardado lá dentro do peito, precisava sair. =D

A qualquer momento novas postagens..

Abraçooos e até logo!

Aaaaah, segue lá: @yurirhaian

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A IMPONTUALIDADE DO AMOR

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
-Martha Medeiros

Oi geente...
depois de muito tempo sem aparecer por aqui, resolvi deixar um texto da Martha Medeiros! Ontem eu escrevi um, mas não ficou como eu esperava. Espero que tenham gostado.
Beijos e até semana que vem!
Flávia *-*

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quer dançar?

Primeira postagem minha no ano de 2011, vamos ver no que isso vai dá né?!

Resolvi falar de algo que mexe muuuito comigo, e quando eu falo “muuuuito” não estou exagerando. Uma parada que me faz viajar nos meus pensamentos, emoções e sonhos. Acho que todos temos algo desse tipo.

Por exemplo... Quando você está feliz você tem vontade de fazer alguma coisa, quando está triste você tem vontade de fazer a mesma coisa... Essa “coisa” é sempre o seu ponto de referencia, seu ápice, o topo do topo de todas as suas emoções ou o fim delas(se podemos dizer assim). Ta.. Eu sei que ta mó confuso isso aqui.

O que eu quero dizer é que quando EU estou triste a vontade que eu tenho não é a de sair chorando, gritando “por que???”, mas sim de sair dançando. Quando estou feliz não fico com vontade de gritar “aeeeeeeeeeew” ,“uhuuuul” ou coisas do tipo, mas sim de sair dançando. Quando estou com raiva não tenho vontade de sair xingando, pq isso eu faço normalmente..rsrsrs... mas sim de sair dançando. Ai você para e pensa, “porra o Yuri é gay”. E eu te falo, NÃO... Eu não sou gay ¬¬’

Caralho, a dança pra mim é o topo e a base. Aquilo que faz com que eu bote pra fora tudo o que eu sinto. Mas ai você deve estar pensando... “noooooossa, o Yuri então deve saber dançar muuuuito” e eu te respondo..NÃO, eu não sei dançar muito. O que eu sei é o que nasceu comigo, nada além disso. Sempre gostei de dançar, desde pirralho.

Meus parentes dizem que eu fui a única pessoa que aproveitei o próprio aniversário de 1 ano. Eu não dormi no meu aniversário de um ano e sim dancei. Não sabia o ritmo, nunca tinha entrado em uma academia de dança, nunca tinha me misturado com a galera do street, talvez nunca dançado, mas dancei.

Hoje acho que é mais ou menos assim que funciona. A diferença é que me relacionei um pouco com a galera do Street, mas falando de boa... Sou MUITO fraco perto deles. Idolatro cada um que consiga fazer essa arte.

Nunca fui muito fã de ballet, tango, jazz, samba, funk ... sempre gostei da batida do hip hop, do desenho dos grafiteiros e do estilo da dança de rua. Com o tempo criei gosto pelo Pop, brinquei um pouco no House e tentei arriscar no Break (não rolou). Fiz uma mistura disso tudo e hoje acho que dá pra falar que não tenho idéia do estilo de dança que eu TENTO dançar.

Muitos já me alertaram “PORRA, entra em um grupo”, “vai par uma academia de dança”, mas sei lá. Eu já tentei uma academia de dança, fiquei lá, acho, 6 meses. A parada é coisa séria e eu só entrei pra curtir, ter um “lazer”, nada além disso. Talvez se alguém me ensinasse a dançar eu olharia isso de outra forma.

Acho que o local onde descobriram que eu tentava dançar foi no colégio. Período de gincana ou sei lá. Estavam tentando arrumar alguém e tals, ai acho que meu nome apareceu #tindinão. Eu aceitei, mas também levei muuuita gnt comigo. A galera falava “aaa eu não sei dançar”, mas ai é que ta o legal...o esforço pra aprender. E hoje posso falar que valeu muito. Nos três ano de gincana que participei, todo o grupo que dançava comigo mandou muito, desde os pirralhos da 5ª série até a galera do 3º ano.

No primeiro ano de gincana mandamos um samba, ficou muito legal, tiramos todas as criancinhas pra dançar, pegamos alguns do 2º ano, coreografia ficou muito boa também, mas ninguém filmou por isso não tem como mostrar aqui =/

No segundo ano de gincana mandamos um Pop com Michael Jackson e o mais incrível de tudo que foi antes do falecimento dele. A galera não sabia dançar, a coreografia era difícil, mas em uma semana começamos e terminamos a dança, ficou foda. O vídeo ta ai...

No terceiro ano de gincana rolou mais um Pop com alguns passos de rua com Justin Timberlake, ficou legal também. Foi o ano em que a galera estava com mais medo de errar, as meninas estavam nervosas e foi o ano q também tivemos menos tempo para ensaiar. O lugar não foi lá essas coisas, mas deu pra brincar um pouco. Vídeo também ta ai...

Então lá no colégio foi o meu palco durante 3 anos e acho que já valeu muito. E é mais ou menos isso que eu faço quando bate qualquer tipo de emoção... seja ela boa ou ruim. E creio que não só eu, mas todos sintam isso. Pode não ser pela dança, é óbvio, mas sei lá..pintar a unha, desenhar, atuar, construir um prédio ou talvez uma ponte (super simples).

Quando estou sozinho em casa é O momento de ligar o rádio bem alto, colocar um som foda e mandar qualquer coisa em frente ao espelho. Não sou um crítico da dança, pra mim mexeu com o corpo já ta valendo. Um dos meus ídolos é o meu irmão, fico abismado com a cara e a coragem que ele tem pra dançar ( pra vocês verem que eu realmente acho que qualquer forma de movimento é dança. Kkkk)

Queria agradecer a todos aqueles que curtiram nesses 3 anos de gincana, pode não parecer, mas pra mim fez muita diferença, não por causa das vitórias, mas pelo divertimento nos ensaios, das brigas, da força de vontade do grupo que dançava. Todos os problemas que apareciam a galera confiava muito em mim pra resolver e no final geral tava lá em cima dançando com raiva, felicidade, tristeza ou simplesmente dançando pq gostava. Obrigado!

Bom galera, por hoje é isso...sei que foi uma postagem atípica minha, mas acho que valeu.

Abraços para todos e um ótimo início de ano.

Segue lá: @yurirhaian

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A alma do negócio!


        É claro que todos odeiam quando, na melhor parte do filme, tudo fica preto e... propaganda. Depois de quarenta capítulos o cara finalmente vai beijar a menina na novela e... propaganda! Imensurável frustração. Alguns aproveitam esse tempinho para beber uma água, ir ao banheiro... Problemas e soluções à parte, temos com certeza que tirar o chapéu para os publicitários. Afinal, quem nunca torceu para aquela propaganda da cerveja passar mais uma vez? Ou quem nunca riu de uma propaganda de chinelo?
Amadas ou odiadas, as propagandas fazem parte da nossa vida – talvez muito mais do que imaginamos. Vivemos num mundo capitalista, se esqueceram? Tudo gira em torno delas.
E, é claro, vende mais quem convence melhor!
Você pode até não perceber, mas com certeza aquele creme de cabelo que você viu na propaganda – mulheres bonitas balançando lindos cabelos lisos e macios (feitos no computador, não se iludam!) – vai te parecer mais agradável quando você o vir em uma prateleira... Ou aquele carro super maneiro que anunciam “sem entrada”, mas que tem um monte de letrinhas pequenas na parte inferior do vídeo dizendo totalmente o contrário... Um monte de mulher de biquíni em propaganda de cerveja... Muitas coisas coloridas em propagandas de brinquedos... Musiquinhas legais que entranham em nossa mente... Propagandas inteligentes, engraçadas... Qualquer coisa que chame e prenda nossa atenção. É. Trata-se de jogada de marketing.
Então que tal relembrar algumas das melhores propagandas?
Fiz uma lista das minhas 9 preferidas, acredito que vocês devem gostar delas também:
 
1- Brahma
A inesquecível... nãnãnãnã

2- Sustagen Kids

_ Mãe, compra brócolis?
_ Não filho, tem em casa.
_ Ah mãe, só unzinho, vai!
_ Não, eu já falei!
_ Mãe por favor. Mãe compra brócolis! Eu quero brócolis, mãe! Eu quero! Eu quero! Eu quero!
_ Toma esse rabanete e fica quieto!
_ Mãe, posso pegar uma chicória?

3- Heineken


4- Pepsi - Pepsi questiona: Por que não inverter os papéis?

_ Sua filha está? Fica tranquilo, eu tomo conta dela.
Papéis invertidos...
_ Sua mãe está? Fica tranquilo que eu tomo conta dela.

5- Havaianas - Com Henri Castelli

_ Então quer dizer que dirigir de havaianas é crime?
_ Crime não! É infração. Crime é você namorar a Fernanda Vasconcellos e ir a praia com dois marmanjos! Brincadeira hein...




6- Skol



7- McDonald's

Quem não sabe cantar aquela famosa musiquinha:
"Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, num pão com gergelim..."

8- Skol - paquera


9- Oi 



(Detalhe: tem "uma operadora" fazendo o "ah muleke"! auehaeuhueahueheuahe)

Bom gente, espero que tenham gostado.

Muito obrigada pela oportunidade. Espero estar aqui de novo qualquer dia ;]

FELIZ ANO NOVO!  

Beijos...